FÓSSEIS DO BRASIL ILEGALMENTE APRESENTADOS EM COLEÇÕES EUROPÉIAS, QUANDO PODERIAM SER PARTE DO ACERVO DE  ALGUM MUSEU OU UNIVERSIDADE AQUI NO BRASIL.





http://www.annsus.com/



Via Expressa na Era dos Titanossauros

Este mês Marília completa 83 anos. Parabéns! Há 83 milhões de anos atrás os dinossauros viviam aqui.  Para comemorar o aniversário de nossa cidade, a Galeria Municipal de Artes abre no dia 12,(quinta-feira) às 20h30, a 26ª Exposição "Marília Através de Seus Artistas", que ficará em cartaz até o próximo dia 30. Um dos destaques da mostra é a tela do Artista Paulo Sérgio de Lara - "Via Expressa na era dos Titanossauros",  uma paisagem na visão do artista de como deveria ser o local onde hoje se situa a Via Expressa, há 80 milhões de anos.
A Galeria Municipal de Artes fica na Rua XV de Novembro, 367, e funciona de segunda a sexta, das 9 às 18h.




Visite o blog da Cultura para mais fotos e detalhes sobre a exposição.

3 ANOS DA DESCOBERTA DO TITANOSSAURO



PODE PARECER MENTIRA, MAS NÃO É.

DIA 01/04 COMPLETA 3 ANOS DA DESCOBERTA DOS FÓSSEIS DO TITANOSSAURO QUE ESTÁ PROJETANDO MAIS UMA VEZ O NOME DE MARÍLIA A TODOS OS RINCÕES DO BRASIL.

NAQUELE PRIMEIRO DE ABRIL DE 2009, UMA QUARTA FEIRA DE SOL, O PALEONTÓLOGO WILLIAM NAVA, RETORNAVA DE ROSÁLIA ,ONDE ESTIVERA INVESTIGANDO ROCHAS NAS MARGENS DA ESTRADA MUNICIPAL PARA P.NÓBREGA.

SEM MUITO SUCESSO, RESOLVEU, AO INVÉS DE RETORNAR Á MARÍLIA, SEGUIR ADIANTE, RUMO NORTE, E FOI PRESENTEADO COM MAIS UM GRANDE ACHADO PARA A PALEONTOLOGIA : OS RESTOS FOSSILIZADOS DE UM DOS MAIS COMPLETOS DINOSSAUROS JÁ ENCONTRADOS NO PAÍS.

“MAIS UMA JANELA SE ABRIU PARA MIM, UM OUTRO SÍTIO FOSSILÍFERO COM RESTOS DE UM DINOSSAURO QUE PARECE QUE ESTAVAM SÓ ME AGUARDANDO ” DISSE NAVA. DIANTE DO ENTUSIASMO DO ACHADO, INICIALMENTE UM MOLUSCO BIVALVE FOSSILIZADO AO LADO DE UMA GRANDE VÉRTEBRA CAUDAL DO DINOSSAURO, VIERAM OUTRAS SURPRESAS.

AO EXAMINAR MINUCIOSAMENTE O LOCAL PODE RECONHECER OUTROS ELEMENTOS ÓSSEOS EXPOSTOS: COSTELAS, PÉLVIS E MATERIAIS NÃO IDENTIFICADOS NAQUELE MOMENTO.

COMEÇAVA AÍ MAIS UM GRANDE TRABALHO DE INVESTIGAÇÃO PALEONTOLÓGICA QUE, APÓS PUBLICAÇÃO NO JORNAL FOLHA DE S.PAULO , NA REVISTA CIENCIA HOJE, ALÉM DE INÚMEROS OUTROS MEIOS DE COMUNICAÇÃO POR TODO O BRASIL ENTRE 2009 E 2010, DESPERTARIA TAMBÉM O INTERESSE DA REDE GLOBO EM EXPLORAR ESSE ACHADO NUMA NOVELA, O QUE ACABOU ACONTECENDO EM 2011 COM A NOVELA MORDE & ASSOPRA.

A PRÓPRIA DESCOBERTA JÁ FALA POR SI: AS ESCAVAÇÕES REALIZADAS PRINCIPALMENTE EM FEVEREIRO ÚLTIMO, MOSTRARAM BOA PARTE DA ESTRUTURA DO ESQUELETO DESSE TITANOSSAURO, ANIMAL HERBÍVORO QUE VIVEU NA REGIÃO HÁ CERCA DE 70 MILHÕES DE ANOS, E HABITOU VASTAS PORÇÕES TERRESTRES DO ANTIGO CONTINENTE GONDWANA.

“O TITANOSSAURO DE MARÍLIA DEVERIA MEDIR ENTRE 13 E 15 METROS DE COMPRIMENTO, MAS A REGIÃO POSTERIOR DO ESQUELETO, QUE COMPREENDIA A CAUDA PODE TER SIDO DESTRUÍDA POR OCASIÃO DA ABERTURA DA ESTRADA, HÁ UNS 60 ANOS ATRÁS; ENTRETANTO, SE NÃO FOSSE O CORTE NA SERRA PARA ESSA OBRA, TALVEZ NUNCA FOSSE REVELADO AO MUNDO” AFIRMOU O PALEONTÓLOGO, QUE TRABALHA NESSA ESCAVAÇÃO, EM PARCERIA COM A UnB – UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, UFRGS – UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL E FEF- FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE FERNANDÓPOLIS-SP.

“DEPOIS VAMOS REALIZAR UM CONCURSO ENTRE AS ESCOLAS DA CIDADE PARA QUE AS CRIANÇAS POSSAM ESCOLHER UM NOME DE BATISMO, UM APELIDO CARINHOSO PARA NOSSO TITANOSSAURO, ” ACRESCENTOU NAVA, JÁ QUE MUITAS CRIANÇAS VÃO AO MUSEU A FIM DE VER OS FÓSSEIS EXPOSTOS.

APÓS A REMOÇÃO DOS FÓSSEIS E OS ESTUDOS MORFOLÓGICOS, QUE DEVEM DEMORAR CERCA DE DOIS ANOS ATÉ A REAL IDENTIFICAÇÃO DA ESPÉCIE, ESSE TITANOSSAURO PODERÁ TER UMA RÉPLICA EM TAMANHO NATURAL E A CIDADE GANHARÁ UM GRANDE PRESENTE QUE SEM DÚVIDA INCREMENTARÁ AINDA MAIS A AFLUENCIA DE PESSOAS Á CIDADE E AO MUSEU DE PALEONTOLOGIA, FAZENDO GIRAR O TURISMO E A ECONOMIA DA CIDADE.





WILLIAM

Termina 3ª etapa de escavações do Titanossauro

Terminou na quarta-feira (29), a terceira etapa de escavações dos fósseis do titanossauro encontrado na região de Marília em 2009.

Os paleontólogos William Nava, do Museu de Paleontologia de Marília, Rodrigo Santucci e seu aluno Filipe Oliveira, da UnB – Universidade de Brasília-DF, Marco Brandalise de Andrade, da UFRGS –Universidade F. do Rio Grande do Sul, e Adriano Mineiro, da FEF – Fundação Educacional de Fernandópolis –SP, se concentraram no início de fevereiro na remoção de toneladas de rochas de arenito que se encontravam sobre o material. O trabalho foi executado com a ajuda de maquinário específico. Nas duas últimas semanas os integrantes trabalharam especificamente em torno dos fósseis que foram revelados.

Todo o trabalho de remoção integra um projeto viabilizado pelo prof. e paleontólogo Rodrigo Santucci, da UnB, junto ao CNPq, que destinou verbas para esse projeto com validade de dois anos. As atividades foram iniciadas em 2010 e devem ser encerradas em dezembro.

Os trabalhos de escavação permitiram visualização horizontal de diversos fósseis do titanossauro, espalhados numa área de aproximadamente 5x3,5 metros, entre os quais costelas, ossos da cintura pélvica (bacia), parte da coluna vertebral onde estão preservadas e articuladas mais de dez vértebras, entre dorsais e cervicais.

Esses ossos fossilizados começam a dar uma ideia do grau de preservação do animal.

Escavações de Titanossauro traz pesquisadores da UnB à Marília

Com previsão para começar nos próximos dias,a retirada dos fósseis do titanossauro encontrado em 2009 na região de Marília traz de volta à cidade pesquisadores da UnB - Universidade de Brasília, UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul e da FEF - Fundação Educacional de Fernandópolis - SP que trabalham em parceria com o Museu de Paleontologia de Marília.
Como amplamente noticiado o ano passado,as escavações dos fósseis do dinossauro tiveram início em março de 2011,quando a primeira etapa do trabalho começou,mas com poucos resultados práticos, já que os equipamentos utilizados eram insuficientes para quebrar rochas muito duras.
Na segunda etapa, em julho/agosto, utilizando equipamentos mais pesados, dentre eles dois tratores, as escavações avançaram bastante, e uma boa parte do topo da colina foi removida objetivando uma aproximação maior do ponto onde os fósseis estão incrustados. Naquela ocasião, por aproximadamente 20 dias, toneladas de rochas areníticas foram removidas, num trabalho árduo e paciente.
Agora a previsão é de escavações por cerca de 25 dias, com equipamentos adequados,mas mesmo assim ainda não será possível retirar os ossos, já que estão incrustados em rochas maciças que exigirão mais tempo e cuidados,etapa que deverá provavelmente acontecer em julho. Os fósseis são de um titanossauro, dinossauro herbívoro que deveria medir aproximadamente 13 metros de comprimento, com base em alguns ossos removidos em 2010 e no ano passado.
Além de William Nava,paleontólogo e coordenador do Museu de Paleontologia de Marília,participam dessas escavações os paleontólogos; Rodrigo Santucci da UnB,Marco Brandalise de Andrade, da UFRGS e Adriano Mineiro, da Fundação E. de Fernandóplis.