Como se formam os fósseis.

                                                      Fossilização




O processo mais comum de fossilização envolve o soterramento de um organismo ou de sua marca deixada no sedimento. O material original do qual o organismo ou objeto é feito pode então ser gradualmente substituído por minerais. Alguns fósseis não são formados desta maneira. De outra forma, o objeto original pode ter sido destruído por água ácida subterrânea, e mais tarde minerais fizeram uma réplica natural desse objeto.




Ambos os processos tomam tempo, mas experimentos têm mostrado que fósseis podem ser formados muito mais rapidamente. Nestes casos, cristais minerais formam-se em seus tecidos logo após a morte, o que significa que eles começaram a fossilização dentro de poucas semanas, antes que a decomposição do tecido se estabelesse. Esse tipo de fossilização, em condições muito especiais, pode preservar vasos sanguíneos, fibras musculares e até mesmo penas.




Fósseis compostos por minerais que substituíram as partes antigas são versões mais duras e pesadas que os seres originais, assim como têm cores diferentes. Devido à pressão dentro das rochas, os fósseis podem ter sua forma alterada. Alguns fósseis encontram-se tão distorcidos que os especialistas têm dificuldade de imaginar suas formas naturais.

Fonte: Enciclopédia dos dinossauros e da vida pré-histórica.
Imagens: HistóriaEditora Saraiva - Biologia César e Sezar, e Instituto Ciência Hoje.

15 de junho - Dia do Paleontólogo!

15 DE JUNHO

paleontólogo é o profissional que estuda as espécies de vida que já existiram no planeta, a partir de seus fósseis.
Quem nunca se interessou pela história dos dinossauros, ou dos nossos ancestrais humanos?
Ou nunca se perguntou como se forma um fóssil, como se determina sua idade, em que região teria vivido?
E sobre as diversas teorias da evolução?



Estas e outras perguntas você pode fazer a um paleontólogo, porque o assunto é com ele mesmo. Ou, melhor ainda: pode decidir se tornar um! Então, passará a pesquisar, descobrir, confrontar idéias, questionar, propor novas teorias...
Os fósseis são muito importantes para o estudo da morfologia dos seres antigos e da geologia do planeta, ajudando na datação de rochas, pesquisando sobre mudanças no clima e sobre movimento dos continentes e desvendando problemas biológicos relativos à evolução, origem e extinção da vida.
Além disto, os fósseis podem ser ótimos sinalizadores para encontrar petróleo, gás natural e outras riquezas.
Geralmente, os paleontólogos procuram fósseis em penhascos marinhos, pedreiras, rochas expostas e grutas.
No Brasil, para ser paleontólogo é preciso ter feito uma faculdade de Biologia ou Geologia, para só depois fazer uma especialização (pós-graduação) em Paleontologia.
Como se vê, o curso é fruto da interação de várias disciplinas.

COMO SE FORMAM OS FÓSSEIS

A formação de um fóssil é um processo muito demorado, que pode levar milhões de anos.
Nem todos os animais acabam fossilizados, o que significa que estamos ainda muito longe de conhecermos todas as espécies antigas do planeta. Isto é praticamente impossível, porque a fossilização depende muito do acaso.
A condição que favorece o processo de fossilização é o impedimento da decomposição, quando o ser vivo é enterrado, congelado ou fica sob a lama, por exemplo. Se isto ocorre, pode ser que daí surja um fóssil para nos contar uma história - porém ainda existem outros fatores que impedirão o fóssil de chegar até nós de forma satisfatória. É que, mesmo fossilizado, ele pode se dissolver, através da erosão, ou ser quimicamente alterado ou distorcido, através de mudanças bruscas de temperatura e pressão. Assim, cada fóssil encontrado é um achado para a paleontologia.
A maioria dos fósseis é constituída pelas partes resistentes dos animais e plantas, como ossos, conchas ou, o que é mais comum de se encontrar, dentes, devido à grande proteção que o esmalte lhes confere. Porém, outros indícios dos antigos habitantes do planeta podem servir para os conhecermos: os icnofósseis, ou seja, vestígios fossilizados deixados pelos animais, como pegadas, caminhos, escavações e excrementos (coprólitos).
É raríssimo encontrar um fóssil completo de vertebrado. Já os insetos, por exemplo, são muito encontrados fossilizados no âmbar.
Esta substância, assim como o gelo e o betume, ajuda a conservar as partes moles do tecido.
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística


PARABÉNS WILLIAM ROBERTO NAVA, NOSSO ILUSTRE PALEONTÓLOGO DE MARÍLIA!
SUAS PESQUISAS E ESTUDOS SÃO DE GRANDE IMPORTÂNCIA PARA A CIÊNCIA DO MUNDO TODO! 

Prehistoric Times

MUSEU DE PALEONTOLOGIA DE MARÍLIA É DESTAQUE EM REVISTA NORTE-AMERICANA
A revista especializada norte-americana “Prehistoric Times” publicou em sua última edição, matéria assinada pelo Paleontólogo argentino Agustin Martinelli sobre o Museu de Paleontologia de Marília, inaugurado pela Secretaria Municipal da Cultura e Turismo em 2004, e o trabalho de seu idealizador, o pesquisador e coordenador William Nava. Na matéria, a revista destaca suas últimas descobertas de Nava e os principais achados em Marília e região.
Leia abaixo a matéria na íntegra:

Projeto “Lugares de Aprender: a escola sai da escola”.

Museu recebe a primeira escola do projeto “Lugares de Aprender: a escola sai da escola”.




















O projeto consiste em promover o acesso de professores e alunos da rede pública estadual paulista de ensino a museus, centros, institutos de arte e cultura e a parques, como atividade articulada ao desenvolvimento do currículo, e foi concebido em acordo com a Proposta Curricular do Estado de São Paulo, observando as orientações pedagógicas da Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas – CENP. A escola Estadual de Vera Cruz “Castro Alves” iniciou esse projeto no museu dia 03 de maio, com 35 alunos da oitava série e posteriormente até o final de outubro outras escolas da rede pública de Marília e região já estão agendadas. É importante ressaltar também que o museu fica aberto ao público diariamente e recebemos escolas, grupos e entidades sempre que agendadas. Venham nos conhecer e ficar por dentro das novidades e curiosidades desse nosso passado tão distante, que está aqui pertinho de nós.

Visitas ao museu...Momentos especiais...

O Museu de Paleontologia de Marília recebe diariamente visitas de várias escolas de Marília e de toda região,além do público em geral, são momentos especias, a busca de conhecimento e troca de informações. Recentemente no dia 11 de abril de 2011, completou 18 anos que o Paleontólogo William Nava, coordenador e responsável pelo museu encontrou o primeiro fóssil na nossa região,após diversas análises feitas por William e o professor Antonio Celso de Monte Alto,descobriu-se que a parte do fóssil encontrado era a parte do osso da cintura pélvica (púbis) do Titanossauro. A partir desta data não parou mais de pesquisar.
Venha nos visitar também! Grupos de visitantes e escolas agendem seus horários. Público em geral o horário de funcionamento é segunda a sexta das 9h as 18h.







Divulgação de Fósseis recentes.


Assistam ao link da UFRJ sobre a divulgação de fósseis achados no Brasil, feita recentemente pela Academia Brasileira de Ciências.


Veja as novidades do Museu de Paleontologia

Conheça novos fósseis da epoca dos dinossauros divulgados  dia 16 de março na ABC Academia Brasileira  de Ciencias no Rio de Janeiro e saiba sobre o lagarto fóssil apresentado pelo paleontólogo William Nava, coordenador do Museu de Paleontologia de Marília SP. Acesse o link abaixo.




                        Maxila do Brasiliguana prudentis, pequeno lagarto do  Cretáceo Superior


           


                     Willian Nava apresenta o fóssil e o boletim da ABC onde o artigo foi publicado.

                                 Reconstituição de Brasiliguana prudentis, feita por Ezequiel Vera.


http://www.abc.org.br/article.php3?id_article=1084
http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2011/03/novidades-na-fauna-pre-historica-brasileira/#